segunda-feira, 20 de abril de 2015

Entrevista a Pedro Chagas Freitas - Comunicação Literária

1  Pedro Chagas Freitas escritor, representa a escrita criativa, uma maneira de escrever diferente, em que cada palavra parece encaixar na perfeição seja em que situação for. Um amante da escrita e sobretudo da expressão, lançou o livro " Prometo falhar ", até à data um sucesso, principalmente no público feminino.







          1 - Como começou o seu interesse por escrever “em forma” de blog?

Nunca escrevi em forma de blogue. Escrevi sempre as minhas obras – e depois, sim, iniciei a sua partilha, em fragmentos. Primeiro no meu blogue pessoal e posteriormente através do Facebook. Creio que a Internet é um meio de divulgação fundamental para qualquer artista – e quis, desde o começo, explorar esse meio.

    2 -  No seu livro “Prometo Falhar”, podemos afirmar a presença de uma certa dor e também tristeza em alguns dos textos, pode revelar se algo tem a ver com a sua experiência pessoal?

Escrevo sempre o que me apetece e o que sinto que a personagem que visto naquele momento está a sentir. Só assim faz sentido. Sofro com cada uma das personagens, fico feliz com cada uma delas. É um processo tremendo mas de uma felicidade indescritível. Só quando o autor sente o que a personagem sente é que a escrita está a sair de onde tem de sair. Se assim não for é algo artificial e o leitor sente essa artificialidade.

   3 -  Porque decidiu escrever, de uma forma geral, para um público maioritariamente feminino?

Não escrevo para nenhum público em concreto. Escrevo o que me apetece. Sempre. É natural que tenha mais mulheres como minhas leitoras mulheres são, esmagadoramente, as principais consumidoras de obras de ficção, de romances, sobretudo. Mas o que eu escrevo não tem destinatário. É o que me apetece: visitar as artérias de cada Eu, estar lá, viver a realidade, vê-la à lupa. É isso o que me fascina.

4   4 -  Como experiente na área de escrita em blog, qual seria o melhor conselho que daria, neste caso, aos “novos” escritores?

Não sou experiente em escrita para blogue, como referi acima mas o que posso dizer é muito simples: escrevam. Escrevam sempre. E depois vão à procura dos leitores. Um a um. Sem medo. Não se preocupem tanto com editoras. Preocupem-se mais com leitores. Se tiverem leitores não faltarão editoras interessadas no vosso trabalho. 

5   5 -  Sempre foi o seu sonho ser escritor?

Não foi nem é não sou um escritor. Sou um gajo que escreve cenas. Só isso. Escrever sempre esteve presente na minha vida. Não como um sonho mas como uma necessidade. Ainda é assim: escrevo porque tenho de escrever. Porque, sem escrever, não sou o mesmo. Não me identifico comigo sem escrever.

 6 - A sua escrita tem uma fluidez fascinante, em que o leitor quer ler cada vez mais e não consegue parar, essa forma de escrever foi treinada ou podemos assumir que é algo inato que apenas lhe sai naturalmente?

O segredo para se escrever melhor não é segredo nenhum: ler muito, escrever muito e comparar muito. É assim que se evolui. Lendo os outros textos, escrevendo os nossos e comparando-os. Nunca replicando, nunca copiando. Apenas procurando a nossa voz.

7    7 -  Pode revelar algum projeto num futuro a curto/médio prazo que nos possa falar?


Terei em breve o lançamento da minha próxima obra literária e outras surpresas ainda este ano. Fiquem atentos. 


Um agradecimento enorme ao Sr. Pedro Chagas Freitas pela sua disponibilidade e pela sua ajuda neste projeto! 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Coisas que os Alunos Universitários dizem - Comunicação No ensino Superior

O ser humano conhecido como Aluno Universitário é uma pessoa sem dúvida especial, com as suas manias, com o seu jeito, mas a realidade é que passa por milhões de fases. Dizem ser os melhores anos da vida de uma pessoa. A altura que se entra no Ensino Superior! Estas são algumas frases que os caracterizam! Algumas mais usadas que outras, mas a verdade é que geralmente todas são proferidas por eles/as.





Amanhã vou estudar a tarde toda ! - Quando o aluno pensa que tem planos de estudo para o dia a seguir, mas no final de contas passa a tarde num café ou, se ficar em casa, passa todo o tempo no Facebook ou a ver filmes online.

Facebook - Alguém tem apontamentos de determinada disciplina? - Quando ,nas aulas, o aluno não tira apontamentos mas procura quem os tirou, ficando assim com resumos facilmente, ou não!

Acabas o curso este ano? - Aquela pergunta que se faz a quem já está na faculdade há mais tempo do que devia, geralmente embaraça a quem isto é perguntado, mas a resposta é quase sempre a mesma, sobretudo a "não sei" ou então a favorita "eu gostava, mas não sei".

Não sei como mas passei a determinada disciplina ! - Quando o aluno passa a uma disciplina sem saber como. Escreveu palha e mais palha no teste e, mesmo assim, o professor deve ter ficado cansado de ler e lá lhe deu o 10.

Pessoal festa em casa de "nome de alguém" - Quem mora sozinho e o mais perto possível da faculdade, é o "Cristo", independentemente de ser ele próprio ou outra pessoa a sugerir, a festa vai ser sempre em sua casa, mesmo sem ele saber de nada.

Estudaste para o teste? - Aqui existem duas opções: ou o aluno que perguntou estudou mesmo e quer saber se o que estudou foi suficiente ou então quer saber se alguém tal como ele/a, não estudou quer sentir-se melhor e pensa, " Ao menos não sou o único. "

Que horas são? - Aquela altura em que a aula está a ser secante e o aluno pergunta que horas são ou simplesmente olha para o relógio vezes sem conta e lhe parece que o tempo nunca mais passa.

Naquele dia há festa! -  Não interessa que festa é, o que interessa é que é dia de sair , é combinar um lugar para o pessoal se encontrar e irem todos juntos o resto não importa.

Quando é o teste/trabalho de determinada disciplina? - Cerca de 90% dos alunos universitários não sabe de todos os testes/trabalhos que tem de fazer/entregar, pensa que se vai lembrar ,na altura, de tudo , mas tal não acontece. Inteligentes são aqueles que apontam tudo numa agenda, e o telemóvel, muitas vezes, não é opção, os alunos têm mil e uma coisas no telemóvel e nem se vão lembrar, sequer, onde apontaram.

Este professor é porreiro a dar notas? -  O momento em que o aluno quer saber se é fácil passar à cadeira, se o professor for simpático ou, no caso de não o ser, traçar um plano para cair nas suas boas graças.

Qual é o preço do bilhete da queima? Pergunta básica. O aluno universitário tem de fazer contas à vida e saber quanto dinheiro é que tem de juntar, ou pedir aos pais, para ir à queima. É tudo uma questão de organização e, ao mesmo tempo, gestão. Afinal, as cadeiras de gestão na faculdade sempre são úteis.

Qual é o cartaz da queima? - Pergunta mais que certa. Todos os alunos universitários esperam pela semana da queima. Querem saber se têm que chegar mais cedo ao recinto para ver o concerto ou se preferem divagar e andar de barraquinha em barraquinha. Claro que a partir das 2 da manhã, andar é um eufemismo. Há estradas de montanhas com menos curvas do que aquelas que o estudante faz em 50 metros...


Que se lixe vai por final ! - Aquele momento em que o aluno percebe que já não tem hipótese de passar a alguma cadeira ou então simplesmente não quer ir ás aulas.

Este semestre vou fazer tudo por continua ! - Quando o aluno percebe que o último semestre foi para esquecer e quer mudar de rumo. Esta fase só dura 1 semana.


O tempo passa a voar, por isso, aproveita-o, vive-o e guarda os melhores momentos!



quarta-feira, 8 de abril de 2015

Entrevista a Sónia Coelho - Comunicação Humana

Sónia Coelho, especialista em Comunicação Humana, a sua empresa é a +expressão, lida com todo o tipo de pessoas de forma a treina-las a ter uma melhor postura e maior presença na sua própria vida, de certa forma "dá vida" a alguns aspectos escondidos.






1 – Como começou o seu interesse na área de Comunicação Humana?

De forma mais incisiva com a minha formação em Terapia da fala e de seguida com o mestrado na mesma área, no Brasil. É uma área ampla, diferente do que as pessoas pensam. Não lidamos somente com perturbações ou patologias da fala. Lidamos com a Comunicação como um todo, por meio da linguagem, da fala, da voz, da face e dos gestos, enfim, do corpo todo. Exatamente por ser transdisciplinar e envolver aspetos das áreas das ciências médicas e humanas e, que têm a ver com a minha própria formação e história de vida, é que encontrei na comunicação, a minha realização. Sou apaixonada pela voz e pelo mistério da linguagem corporal. Amo comunicar e ver o outro sentir o que diz e dizer o que sente!

2 – Pensa que a comunicação humana ainda é menosprezada na sociedade portuguesa?

Não digo menosprezada, mas pouco divulgada, valorizada e conhecida. As pessoas não se dão conta de algo que é natural, mas que pode causar impactos variados, seja pela positiva como pela negativa. Considerando que mais de 80% da comunicação é não verbal, isto é, compreendida pelas nuances da voz e do corpo, dominar esses aspetos é fundamental para qualquer pessoa que faça uso da comunicação e o queira fazer de forma eficaz, seja no âmbito pessoal, como profissional. Não é possível, não comunicar e isso tudo faz parte do processo. Há muito mais além da palavra: simbolismos e significados, presentes também na voz e no corpo e, que juntos devem ser coerentes com as nossas ideias e sentimentos.

3 – Na sua área é possível conhecer todo o tipo de pessoas, é necessário conhecer primeiro a pessoa para a treinar a nível de Comunicacional?

Certamente que ao avaliar e fazer um diagnóstico, obtemos perfis e outras informações imprescindíveis para o trabalho: contexto, necessidades, saúde, profissão, estilo de vida, personalidade, etc. Estabelecem-se metas por meio de um plano de trabalho com base científica: sensibilização, consciencialização, perceção, treino e automatização e, o trabalho com comportamentos e hábitos. Além de mostrar o que está bom e menos bom, trabalha-se o como, isto é, o que pode ser feito para melhorar, tornando a comunicação mais expressiva. Existem métodos, técnicas, exercícios, que só um especialista com formação sólida é capaz de auxiliar, mas é preciso conhecê-los e esse é o diferencial. Não basta dizer, é necessário trabalhar e propiciar resultados visíveis e audíveis.

4 – Quais são as suas espectativas a nível profissional a curto e longo prazo?

A curto prazo pretendo divulgar esse trabalho por meio de seminários e workshops para despertar nas pessoas a sua importância e desmistificar preconceitos nessa área. A longo prazo quero continuar a realizar a consultoria, a assessoria e as formações e, que as pessoas estejam mais interessadas pela sua importância, pois existe resultados com credibilidade científica na área. Gostava que nas faculdades fosse implementada uma cadeira nessa área ou ao menos cursos de extensão, como ocorre no Brasil, pois a competência comunicacional é uma das competências exigidas e cada vez mais requisitada atualmente. Eu acredito nas pessoas, pois o meu trabalho é para elas. Sei que posso ajudá-las em algo que é próprio do ser humano: Comunicar. Porque o pior que pode acontecer para um ser humano é não poder comunicar. Amo o que faço e tento a cada dia ser mais aplicada nisso, pois é um dever para com o outro. O conhecimento não tem sentido se não for partilhado e senão servir para o bem do outro. O que eu espero? Sinceramente, eu espero ver o sorriso na face das pessoas e ouvir uma voz de alegria. É isso que me faz feliz, é essa a minha missão e da minha empresa, +expressão by Sonia Coelho.

5 – Qual é a sua opinião sobre o facto de que hoje em dia muita gente utiliza as técnicas de comunicação para fins menos corretos?

Isso é como tudo e posso dar exemplos: o problema não são as redes sociais, mas o uso que se faz delas. Eu também posso ter um carro, mas posso transformá-lo em uma arma. Não trabalho o caráter, a índole ou a personalidade das pessoas, mas a estética da comunicação. O que cada um faz com o conhecimento que adquire é da sua própria responsabilidade. Ética profissional é tudo em qualquer profissão e para mim é fulcral.

6 – No seu dia-a-dia, dá por si a avaliar o movimento das pessoas com que lida no seu quotidiano?

Se eu fizesse isso, enlouqueceria. Óbvio que o que é latente todos nós somos capazes de observar, mas a ética profissional é algo que norteia o meu trabalho e estar em ambiente profissional é diferente, do informal. Na verdade, eu busco e permito que aflore o melhor que a pessoa possui, preservando a sua identidade. A espontaneidade e a naturalidade devem sempre sobressair. O meu papel não é “mecanizar” pessoas, mas se existem barreiras que possam causar ruídos na comunicação, eu auxilio na sua perceção e ajuste para excelência. Por exemplo, um gesto repetitivo ou incoerente, um tique, um vício da linguagem, uma voz pouco enfática ou com uma ressonância desajustada (voz nasalizada), são aspetos que podem ser trabalhados. A comunicação é um via de mão dupla e o resultado final é o outro, para quem comunicamos. Por isso devemos buscar uma comunicação eficaz, assertiva e credível.

7 – Onde podemos encontrar a Sónia caso queiramos ser treinados por si?  

Como disse o trabalho é mais amplo, o treino é só uma parte. Estou no Porto, mas tenho gabinete também em Lisboa. Por meio do site da minha empresa +expressão by Sonia Coelho (www.maisexpressao.info), tenho contactos de e-mail e telefone, onde as pessoas podem me encontrar.

Um agradecimento especial à Sónia Coelho pelo tempo disponibilizado e pela sua generosidade em ceder todo o seu talento e conhecimento!





sexta-feira, 3 de abril de 2015

Entrevista a Hugo Sousa - Comunicação na Comédia

Hugo Sousa é comediante, um português conhecido por muitos como excêntrico e diferente, utiliza os vários tipos de comédia, como por exemplo, a critica social e a auto-critica. Utiliza as redes sociais como uma reaproximação do seu público, fazendo alguns vídeos mesmo a partir do seu telemóvel ou outros já mais elaborados. Marca presença em alguns programas de humor onde deixa sempre a sua marca, um comediante a seguir e sem dúvida a aprender.








1 – No seu percurso como comediante o que pensa da comédia atual em Portugal?

Estamos a viver um período interessante em que há uma grande procura de comédia por parte do público (tanto dos espetáculos ao vivo como na internet) mas há muita pouca oferta na televisão. Nos 4 canais não há programas de humor e quanto à cabo, salvam-se a Sic Radical, o canal Q e pouco mais. Numa época em que há dezenas de comediantes com sucesso e um grande número de seguidores é estranho não haver uma aposta por parte das direções de programas neste género. A única justificação que encontro é alguns diretores de programas terem medo de apostar no humor e serem mariquinhas (e com este comentário acabei com a minha carreira).

2 – Quem era/é o seu Ídolo?

Tenho muitos ídolos/referencias na comédia.
Estrangeiros: Eddie Murphy, Richard Pryor, Jerry Seinfeld, Jim Jefferies, Louis CK, Bill Cosby (violações à parte), Eddie Izzard, entre outros. É impossível limitar a meia dúzia de nomes.
 Portugueses: Uma mão cheia mas não vou dizer os nomes porque senão os outros ficam chateados comigo.

3 – Que tipo de comédia mais gosta de trabalhar?

A comédia stand-up claro! Mas também  gosto muito do formato de sketches e de vídeos caseiros que ponho no Facebook e YouTube.

4 – Como se comunica através da comédia?

A comédia é uma fantástica forma de comunicação. É uma comunicação fora da caixa que tem um poder inigualável. Consegue abanar temas tabu de uma forma única. E um pormenor importante: muitas vezes uma piada é confundida com a opinião/convicção do humorista e pode não o ser de todo. Para o humorista é simplesmente uma piada, pode refletir a sua opinião ou não. 

5 – A crítica á sociedade sempre foi um dos motivos pelos quais fez rir os seus seguidores, tem algum projeto preparado para o Futuro?

O meu principal projeto é trabalhar os meios que estão ao meu alcance e que só dependem de mim, ou seja, os espetáculos ao vivo e redes sociais. Quanto ao resto vamos indo e vamos vendo.

6 – Sendo o seu principal objetivo fazer rir as pessoas, qual é a maior entrave ao sucesso desse mesmo trabalho?

O que é mais difícil é sempre a parte mais básica da coisa que é escrever piadas e criar humor. É o que dá mais trabalho e que obriga o humorista a sofrer. Se o objetivo de fazer piadas boas for alcançado o resto aparece de forma natural.

7 – Sempre soube que queria ser comediante?


Não porque quando era pequeno só o Herman e mais 2 ou 3 é que viviam do humor. Era uma hipótese que nem sequer estava em cima da mesa mas sempre fiquei fascinado com a arte de fazer rir. Lembro-me, com os meus 7, 8 anos de me rir com uma piada e depois ficar a pensar no porquê de me rir com aquilo. Pode-se dizer que tentei fazer uma análise relativamente aprofundada à piada e à reação que provocou em mim. Foi a primeira vez que vi o meu lado neurótico a trabalhar. A segunda foi na adolescência quando vi as mamas da Sabrina na tv.


Um agradecimento ao Hugo Sousa pela sua disponibilidade em responder a todas estas perguntas!

Deixo também a sua página para seguirem o seu trabalho 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Entrevista a Pedro Fernandes - Comunicação na Moda


 Pedro Fernandes, é modelo na empresa Blast, Natural dos Açores e com orgulho, luta e avança na sua carreira, com garra e atitude.

 Trabalha em paralelo no mundo da música onde cada vez mais tem vindo a ganhar relevo. Amante da arte, não deixa que as tendências o ditem a ele mas sim faz com que ele seja a tendência. Além de amigo considero-o experiente na área da Comunicação na Moda.









1 – No teu percurso na Moda qual foi a maior lição que já aprendeste?

A maior lição que posso tirar, é que é um Mundo onde tem de haver uma luta enorme, não baixar a cabeça, ter força e energia positiva, manter a mente sã, o corpo em forma, possuir uma personalidade alegre, humilde e definida e levar atitude para bater na 11ª porta. Aprender com um "não" num Casting e ir à procura do "sim" no próximo. Faz parte e estamos na luta! 

2 – Como começou a tua carreira como modelo?

Numa pequena ironia do destino (risos.) Tinha acabado de chegar a Londres, trabalhava nessa época somente como modelo freelancer e com alguma sorte, uma diretora de uma agência em Portugal viu alguns dos meus trabalhos fotográficos através de uma rede social e convidou-me para fazer parte da sua agência, que agora tem o nome de Blast Agency e tem uma sede em Lisboa e outra no Porto. Às vezes penso que foi só pôr os pés noutro País, para alguém reparar em mim. E apesar de vir dos Açores e haver lá escassas oportunidades para uma evolução significativa nessa área, nunca fui valorizado. Obrigado a Deus e a quem acredita em mim e no meu trabalho.

3 – É muito difícil entrar no mundo da Moda?

Julgo que o mais difícil não seja entrar no mundo da moda e óbvio que também não é uma passerelle onde só começas a desfilar ou pousas 30 segundos e já estás no meio. Mas claro, que uns têm mais perfil e uma maior facilidade de entrada do que outros. Pela pouca experiência que tenho, posso concluir que o mais difícil é manter uma carreira sólida, evolutiva e não estagnar pelo caminho.

4 – Qual é o teu maior sonho dentro deste tema?

Sem dúvida alguma, ter uma carreira internacional e ser representado em NY, Paris, Londres e Milão e ser a cara de marcas como: Dolce & Gabanna, Ralph Lauren, Calvin Klein, Tom Ford.

5 – Comunicação e Moda estão interligados, visto que numa imagem tens de conseguir através das tuas expressões passar uma mensagem ao público, como funciona este processo?

Atitude, naturalidade e interpretação de uma personagem.

6 – Tens algum tipo de técnica para cada mensagem que queres passar (Sensualidade, Poder, Medo, Felicidade, etc) ?

Um escritor ou um poeta transmite o que lhe vai na alma. É igual, são expressões. É um processo de representação, onde interpretas um pequeno papel consoante o tipo de mensagem que é necessário transmitir. No fim das contas, estás a ser um ator ou atriz.

7 – Podes revelar algum projeto para o teu futuro?


Não. Por enquanto fica no segredo dos deuses. Mas posso adiantar que estou a trabalhar arduamente para atingir todos os meus sonhos nessa área. Fiquem atentos.

Um agradecimento muito especial ao Pedro Fernandes por partilhar a sua experiência connosco!