sábado, 28 de março de 2015

Tipos de Comunicação numa Relação

Comunicação numa Relação, um tema que muita gente conhece, algo que gera discussão entre Homens e Mulheres, uma espécie de Guerra dos Sexos. Na verdade tanto um como o outro pensam sempre que têm razão em tudo o que dizem e/ou fazem.



Vou agora dar alguns exemplos que com toda a certeza muitos vão achar familiar:

O revirar dos olhos, algo mais utilizado pela mulher, o seu significado é óbvio, entre eles estão: desaprovação, a típica frase "A sério que estás a dizer/fazer isso?" e por último desinteresse.

O abanar a cabeça de um lado para o outro, desta vez utilizado pelo homem que exprime: desaprovação, a frase "Não faças isso!" e também "Não me acredito nisto"

A falsa afirmação, utilizada por ambos os sexos,tanto a mulher como o homem utilizam-na dizendo o contrário do que o que realmente querem dizer.

Exemplo das mulheres:

Sim = Não

Vai embora = Se fores embora vai ser pior para ti

Não se passa nada = Passa-se tudo tu é que não vês

Não estou chateada = Estou furiosa

Vou só comprar um vestido =  Vou passar horas a ver todas as lojas

5 minutos e desço = Vais esperar o tempo que for preciso

Exemplo dos homens:

Já vou = Vou demorar

Eu depois arrumo isso = Não vou arrumar, vou esperar que te fartes e arrumes

Não te preocupes eu sei onde estou = Não faço a mínima onde estamos

Vai haver uma festa na sexta = Posso ir?

Eu sabia isso = Não sabia mas agora já sei

Não tenho ciumes = Se tivesse uma caçadeira matava alguém



As perguntas sem fim, algo que o homem faz, maioritariamente das vezes para saber que presente dar em determinada altura, mil e uma perguntas são feitas até que numa delas a mulher realmente diz o que quer, só para não ouvir mais o homem falar. Mas por dentro pensa "Já devias de me conhecer melhor"

A conversa enrolada, toda a gente já assistiu a este fenómeno utilizado pela mulher, quando a conversa anda sempre à volta do mesmo assunto, apenas com um propósito, lançar uma má noticia, o objectivo da mulher neste caso é cansar o cérebro do homem para que no fim a noticia não pareça assim tão má quanto isso.

A risada mutua, este é um bom sinal numa relação, quando algo à acontece e automaticamente olham nos olhos um do outro e se solta aquela gargalhada, vindo do fundo de cada um deles, não é necessário sequer falarem, parece telepatia, e depois de rirem do sucedido ainda riem por terem rido ao mesmo tempo.

Tanto o homem como a mulher são seres diferente, mas que no fim não vivem um sem o outro, cada um tem as suas manias, a sua maneira de ser, cabe a cada um de nós aceitar as diferenças e saber viver com elas. Ninguém é perfeito sozinho, mas pode ser completado pela sua alma gémea!

Comentem, dêem a vossa opinião sobre este assunto e adicionem mais factos relevantes e engraçados que vivem no dia-a-dia, até mesmo episódios da vossa vida!








segunda-feira, 23 de março de 2015

Entrevista a Jorge Freitas


Jorge Freitas é um comunicador nato, Formador de comunicação ,Força motivacional e Treino de alta performance em comunicação.
Licenciado em Ciências da comunicação, várias especializações em Comunicação e Protocolo. Entre muitas outras qualidades e experiências, Jorge Freitas utiliza os canais de comunicação para treinar políticos, apresentadores entre outros.

Presenciei uma das suas palestras e fiquei maravilhado com a expressividade e tema que abordou, deste modo decidi entrevista-lo para conhecer um pouco mais sobre o seu trabalho e opinião. 

O seu último livro de seu nome "Onde está o seu carisma?" tem esgotado , aproveitem, comprem e leiam o livro, cada ensinamento é uma mais valia para cada um de nós na nossa vida!








O que o levou a estudar o Carisma?

Talvez esta palavra seja a mais difícil de definir no dicionário… eu trabalho com políticos há vários anos na área da assessoria de imagem e de comunicação principalmente em períodos de campanhas eleitorais. Sou muitas vezes confrontado com políticos não carismáticos e a dada altura tive necessidade de entrar por esse caminho. Descobrir como desenvolver carisma foi uma das minhas inquietações profissionais. É certo que é mais difícil provocar o desenvolver carisma nos outros do que provocar o desenvolvimento de técnicas de comunicação em público nos outros.

Na sua opinião, como define Carisma?

É um conjunto de magias… a magia da comunicação do nosso corpo, a magia de sermos quem somos e por fim a magia que cada um porta em termos de atracção.
A palavra carisma ao longo da história tem tido várias denotações e conotações também.  Hoje está já ultrapassada a ideia de que uma pessoa carismática era alguém tocada pelo divino, ora este pressuposto pouco democrático, foi abandonado, surgindo estudos que revelam claramente que qualquer pessoa tem a capacidade de desenvolver carisma, deixando assim de lado a ideia de que só alguns conseguiam tal característica.

Segundo a sua experiência profissional e humana pensa que o tema Carisma é pouco aproveitado ou mal trabalhado no nosso país?

Dada a sua subjectividade creio que realmente o tema não seja fácil de ser trabalhado pelos especialistas na área comportamental, mas a partir do momento em que se entra nos meandros do carisma, não mais se para no estudo e investigação, porque no fundo é o estudo mais puro do relacionamento humano e interpessoal. A história da humanidade é feita de carisma, o carisma dos líderes que influenciaram os outros, que convenceram multidões a seguir determinados caminhos. Em tempos mais remotos a importância que o carisma dos chefes tribais tinha nos destinos e decisões tomadas por uma determinada população. O carisma que génios humanos tinham em passar conhecimento e provocar sabedoria. O carisma de figuras históricas que moldaram todas a história da humanidade. O carisma de Júlio César, Jesus Cristo, Joana d´Arc, Napoleão, Hitler, Gandhi, Churchill, entre tantos outros, que motivaram pessoas, influenciaram comportamentos, no fundo deram rumo à história, uns por motivos menos nobres outros seguramente por causas que ainda hoje as defendemos. O carisma e a intrínseca capacidade de influenciar os outros são armas poderosíssimas de um timoneiro. Durante muito tempo uns apenas remavam e outros apenas lideravam, hoje a boa notícia, divulgada no meu livro, é que os que sempre remaram, também podem liderar e chegar a timoneiros.

O Carisma de uma pessoa pode ser identificado através da escrita?

Claro que sim, há discursos extraordinários que nos fazem reconhecer carisma através das palavras de quem as escreve. Os heterónimos de Fernando Pessoa tinham diferentes carismas uns dos outros. A escrita revela a alma e como tal está sujeita ao reconhecimento de carisma.
Através da escrita podemos chegar ao âmago do seu autor.

O Seu novo livro “Onde está o seu Carisma” tem “voado” das livrarias, pensa que isto é um sinal que as pessoas estão cada vez mais inseguras de si mesmas em relação a este assunto?

A humanidade sempre teve receios e inseguranças, faz parte da história, está na génese.
O ser humano julga que no nosso tempo é que as coisas são “mais” diferentes, do que no passado, mas daqui a 50 anos as inquietações da humanidade continuarão a existir. Os sentimentos e emoções serão exatamente as mesmas. Não estamos mais inquietos do que os nossos avós estavam há muitos anos. A insegurança nasce connosco no primeiro choro no nosso berço e vai acompanhar-nos toda a vida. Os factores ambientais, externos, políticos, sociais, tecnológicos é que vão mudando de figura.
O livro ajuda-nos a descobrir que podemos desenvolver carisma em qualquer fase da nossa vida mesmo quando nos sentimos mais seguros de nós próprios.

Pensa escrever outro livro brevemente sobre este ou outro assunto relacionado?

Sim já estou a trabalhar no meu terceiro livro, tendo como principal personagem o ser humano e a forma como este se relaciona com os outros e como o mundo. O estudo do comportamento humano é um autêntico labirinto, a partir do momento em que se entra nele, não se quer nunca encontrar a saída, apenas se desejam pistas… para a felicidade de se viver dentro do labirinto a vida toda.

Um agradecimento especial ao Senhor Jorge Freitas pelo tempo despendido para responder a todas estas questões!



domingo, 22 de março de 2015

Dez dicas para uma boa apresentação em público

Apresentar em público, para uns um tormento, para outros um atentado.
Tarefa árdua, nem sempre bem executada que leva ao embaraço e muitas vezes até à falta de auto-confiança.
Aqui veremos 10 dicas para que a sua apresentação, seja ela à frente de amigos , de colegas de turma ou mesmo até no seu emprego, seja um sucesso.

Dica nº 1 - Boa apresentação pessoal - O facto de se sentir bem consigo mesmo é mais um passo para agradar o público a quem se dirige, uma boa apresentação pessoal é a primeira coisa que o público vai ter em conta quando se defrontar consigo, daí sai a primeira impressão. Seja "vaidoso".

Dica nº 2 - Respiração e Dicção - Faça um discurso pausado, a respiração é muito importante neste aspecto fale no tempo certo, para que as suas palavras sejam entendidas por todas as pessoas. No caso de dizer alguma palavra incorrectamente brinque com a situação leve a situação naturalmente, afinal, errar é humano.

Dica nº 3 - À vontade - Discurse de forma tranquila, pense que está a falar com pessoas que são como o senhor/a, têm interesses e podem até ter uma maneira diferente de ver o assunto em relação a si.

Dica nº 4 - Gestos e Postura - Tente adoptar uma boa postura, uma postura não demasiado relaxada mas também não demasiado firme, é bom saber onde um começa e outra acaba. Gestos suaves de explicação para demonstrar movimento e pro-actividade.

Dica nº 5 - Vocabulário - Utilize um vocabulário cuidado, mas por outro lado simples para que todos possam entende-lo

Dica nº 6 - Público-Alvo - Conheça o público-alvo, saiba o que esperam de si e quais são as suas expectativas quanto ao seu discurso, surpreenda pela positiva, brinque com várias situações, Faça-os sentirem-se confortáveis, tal como o senhor/a gostaria.

Dica nº 7 - Presença - Faça-se sentir, não se fique só pela leitura do material acessório, fale com certeza, fale com confiança, passará a imagem de que sabe do que fala e que pensou no que está a falar.

Dica nº 8 - Conclusão - Faça uma conclusão, com uma frase-chave, uma frase que fique no ouvido, uma frase sua ou de alguém que seja marcante, a conclusão deve ser o culminar de toda a apresentação.

Dica nº 9 - Perguntas - Responda a todas as perguntas que lhe forem propostas, não seja demasiado assertivo, aceite a opinião dos outros, tente passar a sua opinião de forma calma, mas aceitando da mesma forma o pensamento dos outros, seja tolerante , por mais parvas que as perguntas pareçam, só mostra que as pessoas estão interessadas no que acabou de apresentar.

Dica nº 10 - Seja você mesmo - Seja sincero consigo mesmo não tente ser alguém que não é, a sua apresentação deve ser um reflexo do que é e não do que queria ser ou de alguém que pensou querer ser, as pessoas apercebem-se quando estão na presença de alguém verdadeiro ou não, não use máscaras, mostre realmente quem é passe os seus valores os seus pontos de vista.

Estas são algumas dicas para uma boa apresentação, alguns passos a dar, algumas estratégias, mas no fim quem decide como agir é o senhor/a, cada um tem a sua maneira de lidar com as coisas.

Cada um é como é e não deve ser julgado por tal!


quinta-feira, 19 de março de 2015

Comunicação no Desporto

Comunicar! O que é comunicar?
Comunicar é tudo à nossa volta, tudo comunica!
Todos os seres humanos comunicam entre si, seja através de gestos, da fala, expressões faciais ou mesmo até do silêncio.

A Comunicação no Desporto é uma combinação de todos estes tipos de comunicação, mas a comunicação não se pode fazer apenas por se fazer, é necessário saber conhecer o nosso público alvo , é necessário utilizar os meios necessários para um que o objectivo final , ou seja, a compreensão de alguém sobre aquilo que estamos a tentar comunicar. 

No desporto, o principal objectivo é vencer, com uma boa comunicação a vitória fica mais próxima, pois a compreensão é um passo em frente na execução.

Um treinador tem de ter em mente que tipo de jogadores tem ao seu dispor, as suas idades, o seu extracto social, as suas habilidades. Através disso pode avaliar cada elemento e perceber que mensagem tem de passar e como a passar. Será que a mensagem deve ser passada  numa reunião individual? Será que deve ser passada em grupo? Um treinador depara-se constantemente com estas perguntas, não é fácil , mas a verdade é que é possível.

Cabe a cada um conhecer os seus jogadores, tentar perceber como irão reagir, tentar prever o seu comportamento. É muito importante saber ouvir e avaliar, isso vai tornar o trabalho de comunicação muito mais fácil.

A comunicação no desporto não é apenas comunicação, é mais que isso, é uma relação, é uma partilha no balneário, muitos jogadores/as passam maioritariamente o tempo com a equipa, é uma segunda família para eles, é um local seguro onde errar é possível, onde o apoio é essencial, onde se fazem brincadeiras, onde o silêncio muitas vezes assola o balneário depois de uma derrota, mas no fim vivem-no junto, vivem com o sentimento à flor da pele, em grupo, como uma matilha que se defende em grupo, sofre em grupo e vence em grupo.

Comunicar, um pequeno esforço que pode trazer grandes vantagens se bem utilizado!